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1.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.2): 13-13, ago. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015423

RESUMO

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no mundo e geram um importante impacto econômico. Hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo e obesidade são os fatores de risco modificáveis mais implicados no aparecimento de infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular encefálico (AVE). A variabilidade nas medidas de parâmetros cardiovasculares tem surgido nos últimos anos como novo fator de risco cardiovascular. Nesse contexto, estudos têm mostrado que uma maior variabilidade de colesterol ligado à lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade (HDL-C) está associada com piores desfechos cardiovasculares. Entretanto, nenhum estudo até o momento avaliou o grupo específico de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). Assim, elaborou-se este estudo com o intuito de avaliar se uma maior variabilidade nas medidas de LDL-C e HDL-C em pacientes submetidos à CRM está associada com eventos cardiovasculares maiores, definidos como: IAM não fatal, AVE não fatal, hospitalização por insuficiência cardíaca, hospitalização por angina, nova revascularização (cirúrgica ou percutânea) e morte. Métodos: A população do estudo foi composta de uma coorte de pacientes que foram submetidos à CRM isolada, no período 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012. A variabilidade de LDL-C e HDL-C será avaliada por três índices: desvio padrão, coeficiente de variação e variabilidade corrigida independente da média. Resultados: Dos 568 pacientes submetidos à CRM isolada em 2012, 34 pacientes foram a óbito ainda na mesma internação. Também foram excluídos do estudo 50 pacientes que só tiveram uma coleta, e 133 pacientes que não tiveram nenhuma coleta de lípides séricos no período de seguimento, restando 351 pacientes que foram incluídos. Durante o período de seguimento, os pacientes incluídos tiveram total de 2090 coletas de lípides, sendo a média 5,9 coletas. No total, 46 pacientes tiveram somente 2 coletas, e um paciente teve o número máximo de coletas (18). Na primeira medida após a alta hospitalar, o valor médio de colesterol total foi de 155,7 mg/dL, 84,7 mg/dL para LDL-C, 41,8 mg/dL para HDL-C e 152 mg/dL para triglicerídeos. As análises de variabilidade estão sendo realizadas. Conclusão: Espera-se avaliar se uma maior variabilidade nas medidas de LDL-C e HDL-C em pacientes submetidos à CRM está associado com eventos cardiovasculares maiores.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Diabetes Mellitus , Dislipidemias , Hipertensão
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 119-119, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009287

RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade global e, dentre elas, destaca-se a doença arterial coronariana (DAC), cujo diagnóstico precoce e prevenção ainda continuam sendo a melhor forma de tratamento. O conhecimento do perfil clínico e angiográfico dos pacientes portadores de DAC é extremamente importante para a avaliação de risco, a partir da quantificação da extensão e gravidade da doença, assim como para o planejamento terapêutico e sucesso do tratamento. O nosso objetivo foi avaliar o perfil clínico e angiográfico dos pacientes submetidos a exame diagnóstico de cineangiocoronariografia em centro clínico de alto volume. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo do perfil clínico-angiográfico dos pacientes >18 anos submetidos à cineangiocoronariografia diagnóstica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de janeiro de 2011 a dezembro de 2018, excluindo os pacientes com cirurgia de revascularização prévia e doença valvar associada. Os dados foram obtidos por meio de um banco de dados institucional. RESULTADOS: Um total de 25649 pacientes foram incluídos, sendo 59,4% do sexo masculino, com média das idades de 66,1 anos. Os fatores de risco cardiovasculares mais frequentemente encontrados foram: hipertensão arterial sistêmica (80,5%), dislipidemia (60,5%), diabetes mellitus (32,3%), tabagismo (40,9%), e doença renal crônica (21,5%). O quadro clínico era de angina estável em 32,5%, síndrome coronariana aguda (SCA) sem supra de ST em 20,4% incluindo SCA com supra de ST em 6,1%, e isquemia silenciosa/assintomáticos em 37,5%. Em relação ao perfil angiográfico, a doença arterial coronariana obstrutiva significativa (>50%) foi uni-, bi- ou tri arterial em, respectivamente, 25,7%, 17,5% e 12,22%, além do tronco da coronária esquerda em 1,4%. A partir do exame diagnóstico, a intervenção coronária percutânea (ICP) foi realizada em 14,7% dos pacientes, predominantemente naqueles com apresentação clínica de SCA. Os vasos coronários tratados mais frequentes foram descendente anterior em 40,9%, coronária direita em 29,5% e circunflexa em 23,2%. O sucesso angiográfico foi evidenciado em 99,2% dos casos. Em relação aos desfechos clínicos na fase intra-hospitalar, foi reportado a ocorrência de óbito em 0,3% dos pacientes. CONCLUSÃO: A população estudada apresentou elevada prevalência de fatores de risco cardiovasculares e de doença coronária obstrutiva significativa. Já os pacientes submetidos a ICP subsequente, apresentaram elevada taxa de sucesso no procedimento. (AU)


Assuntos
Humanos , Cineangiografia , Diagnóstico
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